Um grupo de manifestantes se reuniu na tarde de ontem em frente à Prefeitura de Poá com uma série de reivindicações para administração municipal, principalmente nas áreas de educação e saúde. A manifestação foi convocada pelo movimento ReajáPoá.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, era possível ver cartazes pedindo o afastamento da prefeita Márcia Bin, entre outras reclamações. Os participantes apontaram problemas como falta de médicos e medicamentos e crianças sem merenda. Parte dos manifestantes seguiu para a Câmara Municipal.
Procurada pela reportagem, "a prefeitura escolheu não se pronunciar hoje (ontem) sobre os protestos". Porém, no início da tarde, divulgou nota sobre a falta de merendeiras nas escolas da rede. De acordo com o texto, o contrato com a empresa responsável foi assinado ontem, e o início dos trabalhos está previsto para sexta, com a retomada em 100% da carga horária escolar para os alunos da rede municipal. A volta às aulas em Poá ocorreu no dia 1º de fevereiro.
A administração municipal ressaltou ainda "que segue no intuito de esclarecer os fatos, uma vez que, desde o início da gestão tem trabalhado pautada na transparência e respeito com o dinheiro público e, desta forma, mesmo com a solução do problema, seguirá com a sindicância para apurar se houve e quais foram os problemas ocorridos no processo licitatório e, caso se comprove a existência de irregularidades, agirá conforme determina a lei, adotando todas as medidas cabíveis".
Diferente do que afirmavam os manifestantes, a nota termina citando "que a administração municipal tem investido massivamente na área da educação, seja em ações estruturais como reformas de diversas unidades escolares ou na garantia da qualidade de ensino por meio do sistema apostilado 'Aprende Brasil' (em uso desde a primeira semana de aula)".
Segundo a prefeitura, os kits de material escolar começaram a ser entregues ontem e a aquisição do uniforme escolar se encontra em fase final do processo licitatório. (colaborou Raíssa Sandara)