A Câmara de Vereadores de Mogi das Cruzes começou ontem os debates sobre o projeto de resolução que pretende mudar o horário das sessões ordinárias da casa, passando do início da tarde para o final da tarde.
A propositura foi elaborada pela Mesa Diretiva da Casa, com o objetivo de mudar o artigo 91 do Regimento Interno do Legislativo, para que as sessões ordinárias ocorram com início às 17 horas para o "pequeno expediente" - que é a leitura de ofícios, requerimentos e indicações - e 18 horas para o "expediente", quando são discutidos e votados os projetos de Lei. Alguns vereadores se posicionaram a favor da medida, mas solicitando uma análise maior e tempo para verificar os impactos da mudança. O vereador Marcos Furlan (DEM) afirmou que a medida é uma antiga reivindicação na casa. Já a vereadora Inês Paz (Psol) ponderou sobre a necessidade de analisar possíveis custos administrativo com a mudança, como a que envolve os funcionários ficarem até mais tarde.
O projeto de resolução foi considerado e será encaminhado às comissões internas para análise e encaminhamento. A previsão é de que em até 40 dias a matéria esteja pronta para votação no plenário.
Cassação
O pedido de cassação do prefeito, Caio Cunha (Pode) previsto para leitura ontem, foi adiado por uma manobra dentro do Legislativo. O vereador Policial Maurino (Pode) entrou com um pedido junto à Mesa Diretiva, requerendo que o pedido seja submetido primeiramente à comissão de Justiça e Redação, para as devidas avaliações. (A.D)