O primeiro escalão do governo do Estado, durante a entrevista coletiva ontem, também tratou da polêmica envolvendo a liberação da vacina CoronaVac (produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a companhia farmacêutica Sinovac) junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), prevista para domingo.
Segundo Dimas Covas, já foram disponibilizadas 4,5 milhões de doses da vacina produzida no Butantan, que serão enviadas para um centro de logística do Ministério da Saúde em Guarulhos, que poderiam ser encaminhadas aos estados após a aprovação do uso emergencial da vacina pela agência. Outro 1,5 milhão de doses seria disponibilizado para a imunização emergencial coordenada pelo governo do Estado.
O governador de São Paulo também comentou sobre a recente crise hospitalar no estado de Amazonas, em especial na capital, Manaus. Dória comprometeu-se a enviar para a cidade na região norte 40 respiradores produzidos pela Universidade de São Paulo (USP), além de se comprometer em receber até 60 bebês prematuros e mães grávidas que estão internados em maternidades manauaras.
Em sua fala, João Dória teceu duras críticas ao governo federal e às posições do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. "O descompromisso com a vida é o resultado do negacionismo de Jair Bolsonaro. Ele gosta do cheiro da morte, se gostasse da vida, tomaria providências. (....) A culpa é sim da incompetência e negacionismo", declarou. (A.D.)