Para este ano também era esperada a definição da empresa responsável pela primeira Parceria Público Privada (PPP) de Mogi das Cruzes, referente à gerência da destinação dos resíduos sólidos para os próximos 30 anos.
Tal escolha não foi possibilitada pois, pela segunda vez desde o início do processo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o andamento da licitação, inviabilizando a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas.
Em julho, o TCE determinou que a Prefeitura deveria refazer o edital e incluir novos itens para dar mais clareza aos serviços que serão incluídos. O vencedor fará parte de um consórcio de PPP, o primeiro desta modalidade na cidade, no valor de
R$ 2.441.207.900,00.
Quando encerrado o processo licitatório ficará a critério da vencedora escolher a melhor entre as opções apresentadas pela Prefeitura: a criação de uma Unidade de Recuperação Energética (URE) ou de um aterro bioenergético.
A URE é um equipamento utilizado em vários países, que aproveita os resíduos destinados como combustível para a produção de energia. Já o aterro bioenergético se vale de uma estrutura moderna para destinação final do material, cujo combustível para a produção de energia é o gás metano. (F.A.)