A taxa de ocupação nos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de cinco cidades do Alto Tietê atingiu ontem os 56,8%, considerando que 108 pacientes estão internados em estado grave de saúde em decorrência do Covid-19 nos 190 leitos disponíveis. Para obter a o índice geral de ocupação dos leitos avançados foram considerados os números de unidades municipais e estaduais de Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Suzano e Arujá.
Em Mogi, a taxa de ocupação de UTIs atingiu ontem 70%, considerando que 72 pacientes estavam internados em estado grave em decorrência do Covid-19 nos 102 leitos disponíveis.
Os números evidenciam que das 92 vagas destinadas pelos hospitais de responsabilidade da Prefeitura, e também por hospitais particulares, 72 estão ocupados com pacientes em tratamento contra a nova doença viral. Já no Hospital Luiz de Pinho Melo, administrado pelo Estado, os dez leitos de UTI estão ocupados.
O hospital de campanha, que estava montado ao lado do Ginásio Municipal Hugo Ramos, na Avenida Cívica, encerrou suas atividades na segunda-feira. Isso porque, a Secretária Municipal de Saúde notou uma diminuição constante no número de internações por Covid-19. Ainda ontem, as camas, respiradores e demais equipamentos foram retirados da unidade.
Em Suzano, de 33 leitos municipais de UTI, três estão ocupados. Em Ferraz, também existem três moradores internados para um total de dez leitos. Isso significa que 30% da capacidade total da cidade já está ocupada. Já no Hospital Regional Doutor Osíris Florindo Coelho, os 13 leitos de UTI têm pacientes internados.
Em Itaquá, os dados oficiais do Estado apontaram que 12 moradores estão internados nos leitos de UTI no Hospital Santa Marcelina. No geral, há 22 leitos para o tratamento intensivo da doença. "Cabe deixar claro que o número de pacientes internados varia no decorrer do dia em virtude de fatores como altas, óbitos ou transferências", destacou a Secretaria de Estado da Saúde.
A pasta mantém um esquema especial de gestão de leitos hospitalares, para dar prioridade à internação de pacientes com quadros respiratórios agudos e graves, com suporte da Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross) para as transferências. Por fim, em Arujá, cinco dos dez leitos de UTI estão ocupados.