Os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais estaduais de Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba estão com uma taxa de ocupação de 62% por pacientes em estado grave de saúde em razão do coronavírus (Covid-19). Os números informados ontem pela Secretaria de Estado da Saúde apontaram que, dos 45 leitos de UTI, 28 estão ocupados por pessoas acometidas por esta enfermidade.
O Hospital Regional Doutor Osíris Florindo Coelho, em Ferraz, conta com 13 leitos de UTI sendo que 11 pacientes estão internados, resultando em uma taxa de ocupação de 88%. Já em Mogi, o Hospital Luzia de Pinho Melo está atuando com apenas dez leitos destinados ao tratamento intensivo de pacientes com o Covid-19, onde existem seis pessoas internadas. Por este motivo, a taxa de ocupação da UTI é de 60%.
Por fim, no Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, existem 11 pacientes internados nos 22 leitos de UTIs disponíveis para o tratamento intensivo da doença viral, fechando esta última a terça-feira com uma taxa de ocupação em 50%.
"Cabe deixar claro que o número de pacientes internados varia com o decorrer do dia em virtude de fatores como altas, óbitos ou transferências para leitos de enfermaria ou UTI, por exemplo", destacou a Secretaria Estadual de Saúde.
Dados municipais
Em relação às taxas de ocupação dos leitos de UTI nas unidades municipais, os números não foram informados pelas cidades, com exceção de Mogi.
Na cidade, do total de 82 leitos de UTI, 40 estão sendo utilizados, representando uma taxa de ocupação de 49%. Dos outros municípios, sabe-se apenas que em Suzano há três internados em 28 leitos e que, em Poá, existem três internados para 20 leitos também de UTI e Enfermaria.
Na sexta-feira da semana que vem, o governo do Estado de São Paulo deverá apresentar uma nova atualização sobre a situação do município em relação ao Plano São Paulo. Isso porque, desde o dia 10 de julho, o Alto Tietê está na fase amarela do Plano de Retomada Econômica, podendo avançar ou não para a fase verde no próximo mês, o que aumentaria a capacidade de atendimento de 40% para 60%, além do fim da restrição de horário.
Para o avanço são necessários sete requisitos, eles estão relacionados às taxas de ocupação de leitos por pacientes com Covid-19 nos últimos quatro dias; quantidade de internações em UTI por 100 mil habitantes; número de confirmações; quantidade de internações e internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias; óbitos e óbitos pela doença por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.