As cinco represas que integram o Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) tiveram queda no volume de água em um comparativo com o mesmo período do ano passado. O volume operacional médio dos reservatórios encontrava-se em 67,1% até ontem. No mesmo dia do ano passado, o volume estava em 94,6%, uma diferença de 27,5 pontos percentuais.
As represas de Jundiaí e Taiaçupeba apresentaram as maiores quedas, de 91,3% para 25,5% e de 91,4% para 31,8%, respectivamente. A situação dos mananciais é divulgada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) diariamente.
A represa de Paraitinga, localizada em Salesópolis, também registrou uma diminuição significativa no volume de água. Em 5 de agosto do ano passado o reservatório estava com a capacidade máxima, já ontem operava com 64,4%.
Ainda em Salesópolis, a represa de Ponte Nova também estava com o volume de água na capacidade máxima na mesma data do ano passado, ontem operava com o volume em 89,42. Por fim, a represa do rio Biritiba Mirim que já vinha com o volume mais baixo entre todos os reservatórios caiu de 42,62% para 33,31%.
A baixa no volume ocorre em um momento em que a região registra diminuição na quantidade de chuvas. O Spat atende 4,2 milhões de habitantes da zona leste de São Paulo e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano, além de parte de Mogi das Cruzes e de Guarulhos.
Procurada pela reportagem, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento. "A queda no nível das represas, é normal nessa época do ano devido ao período de estiagem e ao volume de chuvas abaixo da média histórica. A situação não oferece risco ao abastecimento, mas a Companhia pede à população que use de forma consciente a água, evitando desperdício". (L.K.)