A equipe do Centro de Controle de Zoonoses realizou nesta semana uma ação de castração de gatos mantidos em uma residência do Jardim Layr. O local é considerado área de transmissão ativa de esporotricose, doença fúngica que pode atingir animais e seres humanos.

Ao todo, 18 animais foram castrados, com o objetivo de controlar a reprodução desordenada e reduzir o risco de disseminação da enfermidade. Em uma das colônias monitoradas, cerca de um terço dos felinos apresentava sintomas compatíveis com a doença.

A Vigilância em Saúde informou que ainda restam quatro gatos a serem capturados (um macho e três fêmeas) no local, que receberão acompanhamento específico. Com os demais animais já castrados, o trabalho contribui para o controle populacional e para a proteção da comunidade.

O diretor da Vigilância em Saúde, veterinário Jefferson Leite, destacou a importância da ação.“Esse trabalho é fundamental para proteger não apenas os animais, mas também as famílias e crianças que frequentam a creche vizinha”, aponta.

A orientação aos tutores e moradores é procurarem atendimento veterinário sempre que identificarem em lesões suspeitas em gatos, principalmente ulceradas, com nódulos ou secreções.

Mais informações também podem ser obtidas no Centro de Controle de Zoonoses, pelos telefones 153, 4798-6799 ou 4798-6785. 

Doença

A esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix spp. e pode ser transmitida por arranhaduras, mordeduras ou contato direto com secreções de animais infectados. Em seres humanos, geralmente provoca feridas que não cicatrizam e, em pessoas imunocomprometidas, pode evoluir para formas mais graves.

O controle da doença depende do diagnóstico precoce, tratamento adequado dos animais doentes, castração para evitar a multiplicação das colônias e conscientização da população sobre medidas de prevenção.