O deputado federal Marco Bertaiolli (PSD) afirmou que seu partido pretende lançar candidatura própria, confirmando que continuará na Câmara Federal, não concorrendo ao pleito municipal. "Vamos tentar até o final de agosto uma candidatura própria", afirmou o deputado. "Estamos trabalhando para isso: lançar a candidatura própria do PSD", completou.
Caso o partido não encontre o nome ideal e apoio político para lançar sua candidatura, o deputado - que representa a sigla no município e no Alto Tietê- afirmou que cada candidato a vereador vai ter a independência para apoiar o candidato a prefeito ao qual nutre mais proximidade e afinidade.
"Eu vou apoiar o candidato do PSD. Caso o partido não tenha nenhum nome, cada vereador será independente para prestar apoio. Não vou estar no palanque se o PSD não tiver ninguém", declarou o deputado, projetando ao menos cinco cadeiras da Câmara Municipal à sigla.
Mesmo afirmando à imprensa no final do ano passado que não tinha intenções de concorrer à Prefeitura de Mogi das Cruzes, o deputado cravou em fevereiro que seu partido lançaria candidato ao cargo máximo do Executivo municipal e que seu nome estaria entre os possíveis escolhidos à pré-candidatura.
Entretanto, no início desta semana, o deputado afirmou que possuí uma "responsabilidade muito grande enquanto parlamentar" e que está contribuindo mais para a cidade na Câmara dos Deputados do que poderia ajudar como prefeito. "É óbvio que eu adorei ser prefeito, amei, e tenho muita vontade de voltar. Mas está cada vez mais distante, não porque eu queira, mas porque tenho essa responsabilidade", alegou.
No final do mês passado, o MDB, um dos principais partidos envolvidos na política de Mogi das Cruzes, estava trabalhando com duas possibilidades para este pleito, que pouco se alteram com a decisão do deputado. Segundo apurações do Grupo Mogi News, caso se mantenha a atual aliança formada na cidade, entre PSD, PSDB, PL e MDB, o partido deve indicar novamente o nome para o cargo de vice-prefeito que concorrerá ao lado do atual prefeito Marcus Melo (PSDB), assim como fez com Juliano Abe (MDB) em 2016, mantendo próxima a relação entre os partidos.