Seguindo a tendência de retomada na geração de empregos, as cinco cidades mais populosas da região, o G5 do Alto Tietê, registraram em julho índice positivo na relação entre contratações e demissões referentes a empregos formais.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem, foram criadas 1.233 oportunidades de trabalho nos municípios em julho, confirmando a tendência apresentada em junho, quando, de forma mais tímida, a região já apresentava sinais de recuperação - na oportunidade, mesmo em meio a pandemia de coronavírus (Covid-19), 116 postos de trabalho foram criados.
Desde março, quando os primeiros efeitos da pandemia surgiram, impactando diretamente o mercado, teve início o aumento considerável das demissões ante as contratações no grupo formado por Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Poá. Em março por exemplo, 3.159 postos de trabalho foram fechados. Em abril, o pior desempenho mensal de 2020 até esta atualização, com registro de fechamento de 7.133 vagas. Situação ainda preocupante em maio, quando 2.577 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados.
Entretanto, os índices de junho já indicavam que o Alto Tietê, caminhava, aos poucos, ao reaquecimento da economia. No sexto mês deste ano, 116 vagas foram abertas, o primeiro com resultado positivo na relação de contratações e demissões desde o início da pandemia.
Mogi das Cruzes foi o que mais abriu postos de trabalho. Com 2.594 contratos firmados e 1.975 pessoas demitidas, 619 postos de trabalho foram abertos, representando 50% do resultado regional. Com índices próximos entre si, Poá e Itaquaquecetuba também corroboraram para a alta de vagas formais disponíveis, com 229 e 228 pontos gerados respectivamente. Suzano havia sido a líder na geração de empregos em junho, com 378 postos abertos. Agora com os dados mais recentes referentes a junho, a cidade apresentou outras 91 oportunidades. Completando a lista de municípios, Ferraz teve saldo positivo de 66 novos postos.
Em Mogi das Cruzes, o setor que mais contribuiu ativamente para o aumento considerável de contratos firmados, foi o de Serviços, justamente um dos mais impactados diretamente com as medidas restritivas, ao lado do comércio. Para o setor, o saldo foi extremamente positivo, com a admissão de 1.439 profissionais e o desligamento de 945 pessoas, resultando no saldo positivo de 494 novas vagas de trabalho.