Quando encerrado o processo licitatório para a escolha da empresa responsável pela destinação dos resíduos sólidos na cidade, ficará a critério da vencedora escolher a melhor entre as opções apresentadas pela Prefeitura: a criação de uma Unidade de Recuperação Energética (URE) ou de um aterro bioenergético.
A URE é um equipamento utilizado em vários países, que aproveita os resíduos destinados como combustível para a produção de energia, mediante a combustão dos resíduos por meio de grelhas móveis, alimentando uma turbina que gera energia elétrica ou térmica. Com um investimento alto, a unidade pode ser construída em Mogi ou em outro município da região.
Já o aterro bioenergético se vale de uma estrutura moderna para destinação final do material, cujo combustível para a produção de energia é o gás metano, produzido na decomposição dos resíduos. Entre as vantagens da criação de uma Parceria Público Privada (PPP) para a destinação dos resíduos sólidos de Mogi das Cruzes, destaca-se a ampliação dos serviços de urbanização, como intensificação de pinturas de guias, podas de árvores e manutenção na estação de triagem, no Parque Industrial, próximo ao parque Leon Feffer.
"Dentro do cronograma da PPP também está a implantação de uma segunda Central de Triagem de Resíduos Recicláveis, que aumentará a separação e a coleta dos resíduos recicláveis da cidade, o que deve começar a ser pensado no segundo ano de serviço da empresa vencedora da licitação", adiantou o secretário municipal de Serviços Urbanos, Dirceu Lorena de Meira.
Outros benefícios previstos serão em relação a estrutura de trabalho que, entre veículos e equipamentos disponíveis, terá um acréscimo de mais de 60%, além do aumento proporcional no número de funcionários. (F.A.)