Da mesma forma que as redes sociais foram palanque de divulgação para o vídeo com notícias falsas sobre o pré-candidato a prefeito Eduardo Boigues (PP), as plataformas digitais também serviram de espaço para manifestações contrárias. "Fiquei sabendo do caso pelas redes sociais e ficou nítida a falsidade das informações. Está claro que não querem que o delegado vença as eleições", afirmou o profissional de eventos, Thiago Araujo, 31 anos, morador de Itaquá.
Para ele, as redes sociais se tornaram local de ampla divulgação de notícias falsas. "Controlar essas informações é difícil, mas descobrir quem está por trás seria um ótimo passo", concluiu.
Assim também se posicionou a moradora e auxiliar de farmácia, Simone Barbosa Dutra, 36. Ela afirmou que a população fica cada vez mais insegura com a quantidade de fake news. "Achei um absurdo. Deu para perceber que o vídeo não era verdade. Ficou evidente que a intenção era atingir o outro candidato. Vivemos em um país democrático, mas, de uns tempos para cá, ficou muito sujo", completou.
Considerando como "falta de respeito" dentro da política, a estudante Renata da Silva, 21, disse que a manipulação de informações vai no sentido oposto da democracia. "Que vença o melhor e o que tiver melhores projetos. Atacar pessoas com notícias falsas é de baixo calão. Isso é um método utilizado por quem não têm conteúdo e argumentos". (F.A.)