O primeiro dia de funcionamento do comércio em Mogi das Cruzes com novo horário foi marcado por filas na abertura de algumas lojas e desrespeito de alguns comerciantes com as novas determinações.
As atividades comerciais tiveram de alterar o horários desde ontem, com a adoção de período de 4 horas de funcionamento. A decisão foi tomada após videoconferência, realizada na última sexta-feira, com a participação do prefeito Marcus Melo (PSDB), secretários municipais, de representantes de entidades representativas dos comerciantes e o promotor Fernando Lupo.
Durante a teleconferência, o promotor de Justiça, Fernando Lupo, afirmou que os municípios são obrigados a seguir o decreto estadual, que estabelece um máximo de quatro horas por dia para a Fase Laranja do Plano São Paulo (2ª fase).
Quem passou pela região central do município na manhã de ontem pôde constatar o intenso fluxo de pessoas que foram às compras nas primeiras horas do dia. Na rua Doutor Deodato Wertheimer, uma das principais do comércio local, o movimento foi intenso desde pouco antes da abertura, e foi assim até à tarde.
Com tantas pessoas nas ruas, a formação de filas era inevitável. A reportagem flagrou aglomeração de pessoas que esperavam a abertura das lojas. Também não foi difícil constatar que algumas lojas estavam abertas antes mesmo das 11 horas, novo horário determinado para o funcionamento do comércio de rua.
Segundo o secretário municipal de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, ainda falta informação aos comerciantes sobre a nova determinação. "A maioria dos comerciantes abriu fora do horário, tanto que tivemos muitas denúncias. Estivemos acompanhando e orientando o dia todo", afirmou Sales.
O titular da Pasta acredita que este impasse seja resolvido nos próximos dias, com o trabalho de orientação feito pela Prefeitura. "O povo mogiano é educado, sabe respeitar, tenho certeza de que vamos nos adaptar", concluiu.
Ficou evidente que a própria população estava desinformada sobre o novo horário de funcionamento das lojas. Muitos populares questionavam o motivo das lojas estarem fechadas. As que mais respeitaram as novas determinações foram as grandes redes, já que, muitos estabelecimentos menores estavam abertos antes do horário.
A fiscalização por parte da Guarda Municipal, esteve presente quando a reportagem esteve no local, na rua Deodato Wertheirmer.