Mogi das Cruzes apresentou, pela segunda vez, o maior número de óbitos no trânsito em maio desde o início da divulgação dos dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes (Infosiga) do Estado de São Paulo. Foram dez mortes ao todo, marca idêntica ao registrado em 2015, quando os números começaram a ser divulgados.
A comparação com maio do ano passado é discrepante, visto que foi registrado apenas um óbito no trânsito mogiano no quinto mês de 2019.
Mesmo com a quantidade significativa de vítimas fatais registradas no mês passada, na comparação dos cinco primeiros meses deste ano com 2019, os números atuais são melhores. Isso porque de janeiro a maio de 2020, 24 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito no município, ao passo que em igual período do ano passado 26 óbitos foram registrados: uma redução de 7,69%.
Dos dez óbitos registrados no mês passado, seis das vítimas fatais estavam em automóveis, dois eram pedestres, um estava em motocicleta e o outro não foi registrado o veículo de locomoção. Nove destas vítimas eram homens. Quando comparados os dados desde o início do ano, a motocicleta é o modal mais mortal. Das 24 vítimas fatais, dez estavam em motocicletas durante o a colisão.
O condutor, na maioria das vezes, é a maior vítima dos acidentes. O Infosiga aponta que 58,3% das mortes registradas neste ano no município foram dos condutores dos veículos, sendo 29,1% passageiros e 12,5% pedestres. A maioria das vítimas são homens, 87,5% dos casos. Outro dado relevante é sobre o local do óbito. Uma a cada cinco vítimas fatais de acidentes tem a comprovação de óbito no hospital, ou seja, sete a cada dez mortes no trânsito são registradas no local do acidente.
Alto Tietê
Mesmo com o aumento no número de mortes no trânsito registradas em maio deste ano, o G5 do Alto Tietê, grupo de cidades com maior população da região, apresentou leve redução de 5% na comparação entre os primeiros cinco meses deste ano e igual período de 2019.