O governo de São Paulo prorrogou até 30 de junho a Campanha de Erradicação da Febre Aftosa. Devem ser vacinados os bovídeos, que são os bovinos e bubalinos (búfalos), de todas as idades. No mesmo período, também é obrigatória a imunização das fêmeas bovinas e bubalinas contra a brucelose.
O prazo de entrega da declaração da vacinação da etapa de maio contra a febre aftosa e da comprovação de vacinação contra a brucelose foi estendido para 31 de julho - o procedimento de entrega é feito pelo sistema da Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).
"Esta campanha de vacinação é importante para a saúde dos rebanhos, tanto no rebanho leiteiro quanto no de corte. É relevante que tenhamos animais com boa saúde e produtos de boa qualidade, mantendo alicerces mercadológicos", afirmou o secretário municipal de Agricultura, Renato Abdo.
A Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento informa também que "fica igualmente prorrogado para o dia 31 de julho de 2020 o prazo para a entrega do certificado de vacinação contra a brucelose e aftosa junto aos estabelecimentos de beneficiamento de leite ou produtos lácteos e entrepostos de leite, entre outros congêneres".
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Deixar de vacinar e de comunicar a vacinação são atitudes sujeitas a multas de cinco Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps), o que dá R$ 138,05 por cabeça por deixar de vacinar, e três Ufesps (R$ 82,83) por cabeça por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp é R$ 27,61.