Apresentado ontem à tarde, em uma teleconferência exibida pelo Facebook da Prefeitura de Mogi das Cruzes, o Plano Municipal da Mata Atlântica recebeu uma série de contribuições entre novembro de 2019 e fevereiro deste ano e será analisado na próxima reunião do Conselho Mogiano de Meio Ambiente (Comoma), marcada para esta terça-feira, às 10 horas.
O encontro também ocorrerá por teleconferência e será mais um passo na construção do plano - um importante instrumento de gestão para o município na área ambiental.
"A teleconferência foi muito importante. Além do significado simbólico, pois aconteceu no Dia do Meio Ambiente, serviu para confirmar o caráter democrático e participativo do processo de elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica. Desde o lançamento, nós estimulamos a participação da sociedade e isso resultou em contribuições valiosas para o seu aprimoramento", comentou o secretário do Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de Lima, que coordenou a teleconferência ao lado do diretor André Miragaia.
Lima apresentou uma mensagem gravada pelo secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, que falou ao público que acompanhava a teleconferência: "O município de Mogi das Cruzes é um grande defensor do meio ambiente, temos várias ações, como o Junho Verde, e agora estamos celebrando o Plano da Mata Atlântica", disse.
Em seguida, Miragaia convidou o professor Ricardo Sartorello, da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), para fazer a apresentação do documento, que foi detalhado. O estudo desenvolveu, entre outros pontos, um Mapa de Calor em Mogi das Cruzes, segundo a cobertura arbórea da cidade. Regiões com mais árvores possuem temperaturas menores, enquanto áreas com menos árvores são mais quentes.
As informações têm auxiliado a Prefeitura a realizar ações de plantio de árvores, priorizando as regiões com menor cobertura verde. O plano mostra que Mogi das Cruzes tem 52 mil árvores mapeadas em sua área urbana (com exceção da serra do Itapeti e de outras áreas preservadas). A meta da atual gestão (2017-2020) é plantar 50 mil novas árvores, entre ações do poder público e da iniciativa privada.