Os dados oficiais sobre a quantidade de moradores de Mogi das Cruzes contaminados pelo mosquito Aedes aegypti apontaram o declínio de 58,9% dos diagnósticos na comparação entre o 1º semestre de 2019 e o mesmo período deste ano.
No ano passado, 78 mogianos contraíram a doença no 1° semestre, já nos seis primeiros meses deste ano, a quantia caiu para 32 confirmações.
Para a Prefeitura, esta queda se deve ao trabalho permanente desenvolvido pelo Núcleo de Prevenção e Controle de Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde, que realiza visitas rotineiras em residências oferecendo ações educativas de controle do mosquito.
O levantamento das prefeituras do G5 do Alto Tietê realizado nesta semana mostra que a quantidade de casos da doença diminuiu 87% no comparativo entre o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período deste ano. Ao todo, as cinco cidades mais populosas da região somaram 668 confirmações da doença nos seis primeiros meses do ano passado e neste ano o número caiu para 86.
A Prefeitura de Suzano estima que a redução se deve às mudanças climáticas de um ano para o outro, considerando que as chuvas não ocorreram com frequência neste ano.
No município, a Vigilância Epidemiológica informou na quinta-feira que, no 1° semestre de 2019, 397 pessoas foram picadas pelo mosquito Aedes Aegypti. O número diminuiu em 92% neste ano, passando para 28 infectados.
"Informamos que não há mudanças no programa de trabalho no município. Independentemente das condições climáticas, continuamos com orientações e fiscalizações de possíveis proliferações", explicou a administração.
Já o levantamento da Prefeitura de Itaquaquecetuba apontou que no mesmo período do ano passado, 236 munícipes contraíram a doença, passando para 20 neste ano. Questionada sobre o motivo para a queda dos diagnósticos, a Secretaria Municipal de Saúde não respondeu à reportagem até o final desta edição. Percentualmente o declínio corresponde a 91% de um período para o outro.
Outra boa notícia é que em Poá os casos de dengue caíram em 97,8%, já que passaram de 91, no ano passado, para dois, neste ano. Já em Ferraz de Vasconcelos, nenhum caso de dengue foi registrado neste ano, contrastando com os 22 registrados no 1° semestre de 2019.
Para que os casos continuem diminuindo, é importante colocar em prática as medidas de prevenção, como não deixar água acumulada em pneus, vasos ou garrafas na parte externa da residência.
*Texto supervisionado pelo editor.