A Festa do Divino Espírito Santo está completando 407 anos. Anualmente, a festa carrega uma expressiva participação popular em eventos como o Império do Divino, Entrada dos Palmitos, Alvorada e a Procissão de Pentecostes. A Associação Pró-Festa do Divino explica que o culto ao Espírito Santo teve origem na antiguidade entre os israelitas.
A Festa de Pentecostes era celebrada 50 dias após a Páscoa, sendo uma das quatro festas mais importantes do calendário judaico: Páscoa, Omar, Pentecostes e Colheitas. Ela era conhecida também por Festa das Ceifas, das Semanas e do Dom da Lei. Entre os hebreus, o termo shabüoth faz referência à festa, que começa 50 dias depois da Páscoa e marca o fim da colheita do trigo.
Já o culto ao Espírito Santo se concretizou no início da Baixa Idade Média, na Itália, com um contemporâneo de São Francisco de Assis. Em Portugal, no século XIV, a festa do Divino sempre esteve ligada à igreja. A responsável por sua institucionalização em solo português foi a rainha Isabel, esposa do rei D. Diniz.
Aqui no Brasil, chegou com a colonização portuguesa, no século XVII, ainda de acordo com o portal oficial da Associação. Antes, a figura do imperador do Divino adulto ou criança era escolhido para presidir a festa, mas, em âmbito nacional, nunca teve este costume, pois sempre foi uma festa popular. (T.M.)