As denúncias de aglomerações e abertura de comércios não essenciais em Mogi das Cruzes têm tirado o sono da Secretaria Municipal de Segurança. Em média, são 150 informações por dia que são averiguadas por integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) e demais fiscais da Prefeitura. O fim das aglomerações é uma das maneiras de evitar que o coronavírus (Covid-19) se espalhe ainda mais pela cidade. Aliado ao isolamento social está a utilização de máscaras pela população e pelo comércio de Mogi, entretanto, até anteontem, 232 estabelecimentos haviam sido notificados por descumprirem esta regra, prevista no decreto estadual que entrou em vigor no dia 7.
"Em maioria, as denúncias relatam o problema nas localidades mais periféricas da cidade, como nos distritos de Braz Cubas, Jundiapeba, Sabaúna e no bairro Santos Dumont", explicou o secretário de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, na tarde de ontem. As denúncias indicam não só a aglomeração de pessoas em comemorações como também a abertura de comércios não essenciais.
Com as denúncias em mãos, as equipes da GCM se dirigem para as localidades para averiguar a situação. Inicialmente, os estabelecimentos são notificados por desrespeitarem a norma que obriga o usos das máscaras, recebendo também todas as orientações sanitárias para exercer as atividades corretamente. "A situação está muito complicada nestes bairros. A população tem muita dificuldade em entender o grave momento em que estamos enfrentando e continua descumprindo as regras da quarentena", lamentou o secretário.
Após a notificação, os estabelecimentos flagrados pelo descumprimento estão sujeitos à penalidades, que pode ser advertência ou multa, caso voltem a cometer o mesmo comportamento. O valor das multas varia de
R$ 305,59 a R$ 307.569,36, de acordo com cada situação. Até a tarde de ontem, nenhum estabelecimento comercial havia sido multado pela não utilização das máscaras, apesar das 232 notificações.
*Texto supervisionado pelo editor.