O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda não sancionou o montante emergencial a estados e municípios, entre eles os que estão no Alto Tietê, já aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. O motivo, segundo o Jornal Estado de São Paulo, seria que o presidente aguarda o aumento salarial para policiais civis e militares do Distrito Federal (DF).
A publicação ainda afirma que a proibição de correções nos salários de servidores é uma das contrapartidas negociadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo o Estadão, o pedido principal parte do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que quer garantir um aumento para os policiais civis e militares do DF. Segundo fontes da área econômica outros governadores também estão usando esse intervalo antes do veto para conceder benefícios. O presidente tem até o dia 27 para sancionar a lei.
A informação inicial era que Bolsonaro havia informado promulgaria o projeto na última segunda feira com os vetos, acompanhando o ministro Guedes. A lei destinará R$ 184.864.312,11 à regiao para combate à pandemia de coronavírus (Covid-19).
A maior fatia deste montante será destinado Mogi das Cruzes, que receberá R$ 49.867.873,35. Próximo aos valores que devem ser destinados aos cofres mogianos, Itaquaquecetuba receberá R$ 41.476.699,51 e Suzano R$ 33.290.995,96. Ferraz de Vasconcelos
(R$ 21.729.964,79), Poá
(R$ 13.137.123,60), Arujá
(R$ 10.046.904,19), Santa Isabel (R$ 6.418.681,46), Biritiba Mirim (R$ 3.646.118,88), Guararema (R$ 3.332.936,09) e Salesópolis (R$ 1.917.014,28) também serão contemplados.