Nos últimos dias, o Semae de Mogi das Cruzes vem recebendo ligações de clientes reclamando de aumento no valor da última conta. A autarquia, porém, esclareceu que não houve reajuste de tarifa e o valor está relacionado diretamente ao consumo, que muito provavelmente está sendo maior neste período de quarentena e isolamento social recomendados pelas autoridades de saúde para diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Algumas orientações são importantes para economizar, sem descuidar da higiene.
A pandemia da Covid-19 levou pessoas no mundo todo a passar mais tempo em casa e a intensificar hábitos de limpeza, como a lavagem de mãos e de objetos com água e sabão. Consequentemente, há um aumento do consumo de água, o que impacta também no valor da conta. "Comparado ao mês de janeiro, o consumo residencial de março cresceu de 6,9%. Isso no volume de água consumida. No entanto, o impacto na conta pode ser maior porque, em alguns casos, isso faz com que o consumo ultrapasse a faixa mínima, que é de até 10 metros cúbicos por mês", explica a diretora do Departamento Comercial do Semae, Elisangela Duarte.
A tarifa residencial paga pelos mogianos na primeira faixa de consumo, que vai até 10 metros cúbicos (10 mil litros) de água por mês, é de R$ 37,63 (R$ 20,91 de água e R$ 16,72 de esgoto), cerca de 39% menor que a cobrada em outras cidades do Alto Tietê, também no consumo residencial. Cada metro cúbico equivale a mil litros de água.