O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) de Mogi das Cruzes, gerenciado pela Organização Social (OS) Pró-Saúde, está sem receber repasses da prefeitura de Mogi das Cruzes há dois meses. O Executivo explica que realizou os pagamentos, mas que o valor foi bloqueado por determinação da Justiça.
De acordo com a OS, os recursos em atraso, dos meses de fevereiro e março deste ano, são da ordem de R$ 446 mil e deveriam ser destinados ao custeio do serviço, o que inclui pagamento de salários de colaboradores, prestadores de serviços e compra de insumos da unidade.
Segundo informações apuradas pela reportagem, a falta dos repasses ainda não chegou aos funcionários, podendo ser uma complicação nos próximos meses ou até no final da gestão da OS com as verbas rescisórias, conforme aconteceu com outras unidades de Saúde no município administradas pela empresa.
A prefeitura explicou que realizou todos os repasses para a conta da unidade, no entanto, segundo o Executivo, houve uma ação trabalhista movida por pessoa de outra cidade, na qual a Justiça determinou o bloqueio do dinheiro que a Prefeitura de Mogi das Cruzes repassou à Pró-Saúde.
Assim, o recurso repassado pela prefeitura, da ordem de R$ 600 mil, foi bloqueado pela Justiça para pagamento de ex-funcionário da organização social de outra cidade. O termo prevê que a OS devolva o dinheiro repassado até que volte às normalidades trabalhistas.
Em virtude das restrições impostas pela epidemia do coronavírus e devido aos decretos municipal e estadual, o atendimento na unidade do Caps AD está sendo realizado apenas para casos de urgência e emergência.
*Texto supervisionado pelo editor.