Para impedir que o prédio escolar desativado desde o final de 2018, no Jardim Anchieta, tenha o mesmo destino do da antiga sede da Escola Técnica Estadual (Etec), na Vila Jamil, ou seja, ser depredado por vândalos, a Câmara de Ferraz de Vasconcelos aprovou um requerimento exigindo uma resposta oficial da municipalidade sobre o assunto na sessão ordinária, na segunda-feira passada. O questionamento partiu da vereadora Roseli Aparecida Messias Ferreira (Republicanos), a Rose Fitness.
No documento votado, por unanimidade, a parlamentar que também é professora de Educação Física na Escola Estadual Professora Lândia Santos Batista, no Jardim São João, quer saber quais os motivos que levaram a atual administração a fechar o prédio onde funcionava a Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Manoel Gomes dos Santos Gastão. Além disso, ela questiona se o prédio passará por reforma e se existe uma previsão.
Já o vereador Alexandre Barboza dos Santos (PDT), o Professor Xandão, apresentou um adendo ao requerimento da colega cobrando o que de fato será feito no local, isto é, se será restaurado ou demolido para que seja construído um novo prédio. Por sua vez, o vereador Renato Ramos de Souza (Cidadania), o Renatinho Se Ligue, colocou mais lenha na fogueira, ou seja, fez um destaque no documento exigindo a existência de um laudo técnico que embasou o governo municipal a desativar o espaço.
Em geral, os vereadores consideram um verdadeiro retrocesso o que está acontecendo com a antiga escola, já que ao contrário de cidades vizinhas que mantêm a manutenção regular de seus próprios públicos, Ferraz de Vasconcelos não consegue preservar e muito menos construir novos espaços para fazer jus ao crescimento da demanda. Apenas no setor de creche estima-se uma demanda reprimida de cerca de 4 mil vagas.
Agora, o principal temor dos parlamentares é que repita o descaso do poder público municipal igualmente ao antigo prédio da Etec, na Vila Jamil. No caso atual, pelo visto, a gestão local sequer teve o trabalho de retirar toda a mobília do espaço fechado no final de 2018. Aliás, com o completo estado de abandono o prédio na rua Gília, 156, está sendo destruído aos poucos e, ao mesmo tempo, servindo de esconderijo para estranhos.