O movimento Pedágio Não irá apoiar possíveis manifestações contra o pedágio na cidade vizinha, Arujá, caso a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) decida pela transferência do posto de cobrança para o trecho arujaense da rodovia Mogi-Dutra. Ainda não foi definido nenhuma estratégia pelo grupo, fato que deve acontecer apenas após a finalização do estudo para alterações no projeto.
Segundo informou o líder do movimento, o empresário Paulo Bocuzzi, após a divulgação da nova proposta por parte da Artesp, o grupo irá estudar o projeto e se posicionar, sendo que as manifestações populares devem ser originadas nas cidades que seriam prejudicadas com o pedágio. "A gente vai estudar e dar todo suporte para estas cidades que possam ser prejudicadas, mas o movimento tem que nascer na cidade", completou o empresário.
A possibilidade ganhou força recentemente, após reunião no Palácio dos Bandeirantes entre o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) e representantes do movimento "Pedágio Não". A redução de 90% do impacto que seria gerado pela concessão na rodovia Mogi-Dutra, a partir dos novos estudos Artesp foi interpretada pelo líder do movimento como uma grande possibilidade do posto de cobrança ser direcionado a outra cidade da região. O departamento estadual não confirmou a informação anunciada na tarde de ontem pelo vice-governador Rodrigo Garcia (DEM).
O vice-governador prometeu, de acordo com Bocuzzi, uma nova reunião com reprentantes do movimento Pedágio Não após o término dos estudos por parte da Artesp, por isso, o movimento voltou a colher assinaturas contra a instalação da praça de pedágio, para servir como argumento nas futuras discussões com o governo.