O número de assassinatos em Mogi das Cruzes no ano passado foi o segundo menor dos últimos 20 anos, feito que, de acordo com as autoridades, pôde ser alcançado pela união de diversos esforços em várias esferas da segurança pública. Foram 21 mortes nos 12 meses de 2019, índice abaixo apenas dos 19 assassinatos registrados em 2017, que segue sendo o ano com menos casos do tipo na cidade nas últimas duas décadas.
O ano de maior incidência das mortes violentas na cidade continua sendo 2004, que registrou 84 homicídios, uma média de um assassinato a cada quatro dias. Desde então os índices permaneceram em queda, mas longe da realidade vista hoje, em que o número de assassinatos se estabilizou próximo aos 22 casos.
Boa parte deste índice se dá pelo trabalho do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes, chefiado pelo delegado titular Rubens José Angelo. Para ele, o intenso trabalho dos comandados tem sido fundamental. Além disso, o delegado acredita que a atuação dos veículos de comunicação na divulgação de ocorrências favoreceu o trabalho da polícia.
Para o coronel Wagner Tadeu Prado, do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 12 (CPA/M-12), a atuação da polícia é o que trouxe a melhoria nos registros de homicídios. "Outro ponto decisivo para esse resultado são as ferramentas de inteligência da polícia, que orientam o policiamento para regiões onde os índices de ocorrências são maiores", explicou o coronel Prado.