A Central de Achados e Perdidos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), localizada na Estação Palmeiras-Barra Funda, recebe diariamente diversos malotes vindos de todas as linhas com objetos esquecidos nas estações e no interior dos trens. A partir daí, começa um intenso trabalho de separação dos itens, classificação e até investigação para tentar encontrar seus donos. Assim, todos os anos a CPTM consegue devolver grande parte desses objetos, a maioria documentos.
No ano passado, foram 91.668 itens esquecidos, dos quais 65.026 (71%) eram documentos. Entre os 26.658 objetos restantes, há sempre algo inusitado, como um rolo grande de tecido, esquecido talvez por alguma costureira desatenta ou um carrinho de bebê, deixado de lado depois que a mamãe tenha acalentado o filho no colo. Em dezembro, um notebook também foi esquecido na CPTM
Quando a contabilidade é feita por estação, a centenária Luz ostenta o título de campeã com 10.402 itens esquecidos. Na vice liderança está a Estação Barra Funda, com 7.276 objetos, quase empatada com Brás, que totalizou 7.226 peças, 50 a menos.
Das sete linhas, a que conquistou o pódio em 2019 foi a 8-Diamante, com 17.862 artigos esquecidos. Por uma diferença de cem itens, a 9-Esmeralda ficou com a vice-liderança, totalizando 17.762 objetos. Já a Linha 12-Safira, que atende o Alto Tietê, ficou em terceiro lugar, com 17.253. A Linha 10-Turquesa ocupa o quarto lugar deste ranking, com 15.042 peças. Em quinto lugar vem a Linha 11-Coral: a mais movimentada do sistema, também com estações na região, computou 13.680 itens. Na sequência, figura a Linha 7-Rubi, com 7.967 objetos e, em sétimo, a jovem Linha 13-Jade com 2.102 itens.