As subsedes de Mogi das Cruzes e Suzano do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp) realizaram ontem uma manifestação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em São Paulo, contra as propostas apresentada pelo governador João Doria (PSDB) que visa fazer alterações na reforma da Previdência estadual e no plano de carreira da categoria.
De acordo com a coordenadora da subsede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp) de Mogi, Inês Paz, na manifestação de hoje, os professores não tiveram uma postura de paralisação, em que nem todos pararam os serviços, tendo cerca de 20 pessoas da subsede na manifestação.
"Hoje nós percebemos que não tivemos tanta a participação dos professores para virem aqui lutar pelos direitos, mas iremos replanejar nosso cronograma e devemos ficar aqui na maioria dos dias da semana e também toda vez que tiver uma votação sobre o projeto. Já até conseguimos ver uma diferença", apontou Inês.
As mudanças propostas pelo governo é aumentar a idade mínima de trabalho para as mulheres, o tempo de contribuição, reduzir em 40% o salário integral para quando os professores se aposentarem e elevar de 11% para 14% a alíquota de contribuição dos professores para a SPPrev.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) havia informado que 99,9% dos professores estariam na escolas durante as manifestações.
A pasta orientou que todas as escolas estaduais permaneceram abertas durante todo o dia de ontem e que iriam recebam os alunos normalmente para suas atividades.
(*Texto supervisionado pelo editor)