A Prefeitura de Poá explicou ontem que irá continuar procurando parcerias com a Câmara Municipal e a população para enfrentar o buraco no orçamento que o Banco Itaú deixou após extinguir as operações do município no mês de maio deste ano. O esclarecimento foi dado após o Parlamento ter reprovado o projeto de lei que reduz o número de vereadores de 17 para 11, a fim de reduzir os gastos com o Legislativo e ter um investimento maior na cidade.
Segundo a prefeitura, o Banco Itaucard tinha sua sede administrativa em Poá desde 1992, e, por isso, as receitas tributárias somavam cerca de 40% do orçamento do município e com o encerramento da atividade do banco, a administração teve que procurar novas estratégias para reduzir os gastos públicos.
Uma das alternativas foi a de solicitar a redução à Câmara Municipal de seis cadeiras de vereadores, o corte de 40% do salário do próprio prefeito, Gian Lopes (PL), do vice-prefeito, Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos Indaiá, e dos secretários municipais que compõem o Executivo.
Na votação para aprovar o projeto de redução de lugares, dez parlamentares votaram contra o projeto e sete a favor. Tendo diversas discussões durante a sessão na câmara, sobre o que poderia ou não acontecer caso o projeto fosse aprovado. Muitos apontaram que a representatividade do povo na Casa de Leis seria prejudicada, outros disseram que a ação era necessária para auxiliar o município.
A prefeitura destacou que o atual momento de Poá é de somar esforços em razão da crise que o município está passando e que precisa do apoio do Legislativo e da população para enfrentar os problemas com o Orçamento. A reportagem ainda questionou o Executivo poaense sobre novos planos e novas medidas que poderiam ser estabelecidas após o projeto ter sido negado, mas não houve um posicionamento sobre o assunto.
(*Texto supervisionado pelo editor.)