O Alto Tietê encerrou junho com saldo negativo de 764 empregos formais, resultado de 15.357 admissões e 16.121 demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho na última segunda-feira (4). Poá registrou a maior queda da região, com saldo negativo de 1.098 vagas, sendo 1.331 contratações e 2.429 desligamentos. Esse foi o pior desempenho da região em 2025 até o momento. Já Itaquaquecetuba liderou a geração de empregos formais, com saldo de 257 vagas criadas.
No balanço anterior do Caged, com dados de maio, o saldo regional havia sido positivo, com 319 novas vagas — a queda foi de 339,4% de um mês para o outro. Já em comparação com junho de 2024, quando foram gerados 1.607 postos formais, a queda foi de 147,5%.
Poá perdeu cerca de oito vezes o número de postos formais do que todas as demais cidades com saldo negativo somadas. Suzano fechou o mês com 50 vagas a menos, sendo 2.512 contratações e 2.562 demissões. Mogi das Cruzes, que havia liderado a criação de empregos em maio, terminou junho com saldo negativo de 33 vagas. A cidade teve a maior movimentação da região em números absolutos: 5.556 admissões e 5.589 demissões. Guararema perdeu 20 postos, com 382 contratações e 402 desligamentos, e Salesópolis encerrou o mês com saldo negativo de 24 vagas, com 54 admissões e 78 demissões.
Vagas criadas
As demais cidades da região terminaram o mês com saldo positivo. Itaquá liderou a geração de empregos formais em junho, com saldo positivo de 257 vagas — resultado de 2.828 admissões e 2.571 desligamentos. Ferraz de Vasconcelos aparece na sequência, com 77 postos a mais, com 875 contratações e 798 demissões. Arujá também registrou desempenho positivo, com saldo de 74 empregos, sendo 1.224 admissões e 1.150 desligamentos. Santa Isabel somou 38 vagas, com 460 contratações e 422 demissões. Biritiba Mirim completou o grupo dessas cidades, com saldo de 15, sendo 135 admissões e 120 desligamentos.
Desempenho no ano
Junho foi o primeiro mês do ano em que a região encerrou o balanço com saldo negativo na criação de vagas de emprego. Até então, o pior desempenho havia sido registrado em janeiro, com a formalização de apenas 40 postos. O último mês em que o Alto Tietê teve resultado negativo havia sido dezembro do ano passado, quando foram perdidos 3.549 empregos formais.
Nacional
O Brasil gerou 166,6 mil empregos com carteira assinada em junho, de acordo com o balanço do Caged. O saldo é resultado de 2,14 milhões de admissões contra 1,97 milhão de desligamentos no período. Na comparação com o mesmo mês de 2024, quando foram criadas aproximadamente 206,3 mil vagas formais, houve uma queda de 19%.
