Temas de interesse social e urbanísticos voltaram a ser discutidos na Câmara Municipal, na noite de ontem, dessa vez no auditório da Casa, como parte das audiências públicas que estão sendo realizadas pelo Legislativo mogiano com o intuito de receber colaborações por parte da população. O tema meio ambiente voltou a ser discutido pela população, assim como feito no último dia 7, na primeira das audiências públicas, mas ficou em segundo plano se comparado com as discussões sobre mobilidade urbana e moradias.
Outra reivindicação presente foi a possibilidade de mais audiências públicas, que não foi descartada pelos vereadores, que já estão cientes de que o documento encaminhado pelo prefeito Marcus Melo (PSDB) tramitará por todas as comissões permanentes da Casa, já que o caráter de urgência, que determinava rapidez no trâmite foi retirado pelo plenário da câmara, justamente para que amais mogianos possam participar das discussões sobre o planejamento futura da cidade.
O diretor do Sindicato dos Policiais Ferroviários Federais do Estado de São Paulo, Adalberto Santana Andrade, se atentou ao tema da mobilidade urbana, o qual ele deposita grande insatisfação. "Há um movimento para colocar mais trens (da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, (CPTM)), isso é uma realidade, e a cidade tem que estar preparada, senão vai travar no trânsito", ressaltou.
Em outras oportunidades, a construção de mais moradias em Jundiapeba, por exemplo, também foi discutida e solicitada pelos inscritos à fala. O vereador Antonio Lino (PSD) também comentou sobre o tema de mobilidade, com o intuito de visualizar no Plano Diretor, mais claramente, a presença de incentivo a outros modais e a construção de ciclovias, por exemplo. "Hoje temos a avenida das Orquídeas, e ela tem de ser modelo de construção, para que as novas edificações sejam semelhantes", comparou o parlamentar, que afirmou ainda que fará uma emenda ao projeto para a inclusão do incentivo ao uso de energia limpa. (F.A.)