O prefeito Marcus Melo (PSDB) visitou, na manhã de ontem, as novas instalações da Residência Inclusiva, que é uma casa adaptada para oferecer acolhimento institucional às pessoas com deficiência física ou intelectual sem retaguarda familiar. A unidade foi o primeiro equipamento desse modelo implantado no Alto Tietê há cinco anos.
A nova unidade funciona no bairro da Ponte Grande, próximo ao Posto de Saúde e com acesso facilitado a diversos locais. "A Residência Inclusiva oferece a mesma infraestrutura de uma casa, com ambiente acolhedor e localizado num bairro de fácil acesso para os moradores. Mas o mais importante é o carinho e a atenção que eles recebem todos os dias. Quero agradecer pelo empenho de todos", afirmou o prefeito.
Implantada em 2014 pela administração municipal, a Residência Inclusiva é um serviço de alta complexidade em Proteção Especial para pessoas com déficit intelectual e físico. Está ligada à Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e tem capacidade para atender até 10 residentes.
O serviço é destinado aos jovens e adultos com idade entre 18 e 59 anos, prioritariamente aqueles atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada, que não dispõem de condições de autossustentabilidade, retaguarda familiar ou que estejam em processo de desinstitucionalização. Atualmente, 10 pessoas residem no local, sendo seis homens e quatro mulheres, que desenvolvem atividades de rotina com liberdade e de acordo com cada perfil ou preferência.
O gerenciamento da unidade está sob a responsabilidade da Associação Afro-Brasileiro desde 1º de outubro, funciona 24 horas por dia e conta com uma equipe especializada, composta por coordenadora, assistente social, psicóloga e cuidadores. "Agradecemos por mais essa oportunidade de contribuir para um importante atendimento na cidade", agradeceu a presidente da entidade, Fabiana Oliveira.
A Associação Afro-Brasileiro coordena outros dois serviços: as casas de acolhimento para pessoas em situação de rua masculino e feminino. A unidade masculina foi batizada de Palmares e a feminina de Dandara. Já a Residência Inclusiva é a Abayomi, palavra de origem iorubá usada para identificar uma boneca negra criada pelos antepassados como símbolo de felicidade ou alegria.