Um processo de licitação para definir a empresa que cuidará da nova forma de destino para os resíduos sólidos de Mogi das Cruzes será aberto em breve. A nova empresa poderá gerir um serviço de destino que deverá ser adotado para os próximos 30 anos. Segundo informações da prefeitura, o pedido para a abertura do processo de licitação já foi protocolado e está tramitando internamente pelas secretarias municipais.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Dirceu Meira, explicou que a análise das sugestões apresentadas pela população ao estudo do consórcio para a Parceria Público-Privada (PPP) de Resíduos Sólidos foi feita em um prazo de 90 dias e que as ideias pertinentes foram inseridas ao estudo.
O próximo passo do documento foi o encaminhamento do material para a análise do prefeito Marcus Melo (PSDB) que, após um mês, foi aprovado pelo chefe do executivo mogiano e logo em seguida, encaminhado para uma abertura de processo licitatório, em que serão apresentadas propostas pelas empresas interessadas para uma futura contratação de concessão.
No momento, a prefeitura não informou quando o processo será aberto e nem quais propostas analisadas foram escolhidas, entre as diversas sugestões dos moradores e a das empresas CS Brasil e a Promulti, que apresentaram três possíveis opções gestões.
Uma delas é continuar levando o material para o aterro sanitário na cidade de Jambeiro, no Vale do Paraíba. A segunda opção é a criação de uma Unidade de Recuperação Energética (URE), que aproveite o lixo como combustível para a produção de energia por meio da combustão. Já a terceira é o envio dos resíduos para um aterro bioenergético, estrutura para destinação final do material devidamente controlada, cujo combustível para a produção de energia é o gás metano, produzido na decomposição dos resíduos.
*Texto supervisionado pelo editor.