As 520 famílias que se mudarão para os empreendimentos Tietê e Maitaca, do programa Minha Casa Minha Vida, que estiveram na manhã de ontem no Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) para assinatura dos contratos de financiamento, foram informados que no próximo dia 25 receberão as chaves de seus imóveis prontos para serem habitados.
Devido ao alto número de famílias mogianas contempladas nesta etapa do programa, a assinatura dos contratos foram divididas em duas etapas, sendo que pela manhã, os contemplados no empreendimento Maitaca fizeram a assinatura e as famílias que irão ao prédio Tietê a fizeram no período da tarde.
A data de entrega das chaves às famílias foi informada pelo gerente regional da Caixa, Rodrigo Lopes de Souza Pinto, e confirmada pela prefeitura. O representante do banco reforçou que a entrega dos dois novos empreendimentos conclui o complexo de apartamentos construído às margens da avenida Kaoru Hiramatsu, no distrito de Braz Cubas. No local, foram edificadas 1.240 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, com aporte do governo do Estado. "A gente não tem previsão de novos empreendimentos, mas o nosso esforço é sempre trazer mais, mas ainda não há nada concreto. Esse empreendimento é composto por cinco condomínios, entregues entre 2016 e 2017", relembrou Silva Pinto.
De acordo com a administração municipal, com esses dois novos empreendimentos, a cidade chegará à marca dos 5.240 apartamentos entregues do programa Minha Casa Minha Vida. A mudança de casa, além de representar o alívio com o fim do pagamento do aluguel, também gera expectativas novas às famílias contempladas.
Há quatro anos, a copeira hospitalar Cristina Mariano Pinto, 48 anos, recebeu a notícia de que se mudaria para o empreendimento residencial junto com sua filha, de 14, ainda sem detalhes sobre o local, mas já sabendo que deixaria de pagar o aluguel que atualmente arca, do imóvel na Vila Brasileira, onde há mais de 20 anos reside.
Ao mesmo tempo que ela se mostrou feliz pela mudança e pelas despesas que deixará de ter, Cristina também está preocupada com as questões de logística, já que sua filha, sempre estudou em escolas da Vila Brasileira, e agora já começa a ver a possibilidade de ter que deixar de estudar com os colegas. "Eu estou muito feliz, uma despesa a menos. Eu imagino como se fosse uma passo a mais na minha vida" destacou a copeira.
Diferente de Cristina, a manicure Fabiana Alves, 29, afirmou já ter se adiantado e visitado a estrutura do novo bairro que ela e seus dois filhos morarão. "Já vi que tem Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro, vi que tem escola, mercado, então já estou meio preparada", disse Fabiana que atualmente reside no bairro Santa Tereza.