Cada morador de Mogi das Cruzes paga, por ano, R$ 66 para manter a Câmara de Vereadores funcionando A confirmação veio de um estudo elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), liberado ontem, com base em setembro de 2018 até agosto deste ano, que aponta o gasto per capta do poder Legislativo. O levantamento também abordou Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba e tomou como base a chamada despesa corrente, que envolve o pagamento de contas e pessoal. As despesas de capital, que se referem a compras de máquinas, bens e imóveis não fazem parte do cálculo.
O TCE reuniu informações de gastos dos 644 municípios de São Paulo, exceto a capital, que tem um tribunal de contas próprio, e fez um balanço dos recursos utilizados, trazendo um levantamento que tem o objetivo de promover a transparência do uso dos recursos públicos e incentivar a população a exercer o controle social dos gastos.
A câmara de Mogi possui 23 vereadores que entre os períodos de setembro de 2018 até agosto de 2019, tiveram um gasto com pessoal e custeio de aproximadamente
R$ 29 milhões. A cidade que possui uma população de 440 mil, tem um gasto de R$ 66 por morador. A Casa de Leis foi procurada pela reportagem sobre os valores, mas até o fechamento desta edição não houve uma resposta.
R$ 29 milhões. A cidade que possui uma população de 440 mil, tem um gasto de R$ 66 por morador. A Casa de Leis foi procurada pela reportagem sobre os valores, mas até o fechamento desta edição não houve uma resposta.
Por sua vez, a Câmara de Poá possui 17 vereadores e teve um gasto com pessoal e custeio de aproximadamente R$ 14 milhões. Cada uma das 116 mil pessoas pagou R$ 124 pelo Legislativo. O maior gasto entre as cinco cidades.
Além de Mogi, os municípios de Suzano, Ferraz e Itaquá também tiveram um gasto por cidadão menor do que
R$ 100. No primeiro município os 19 vereadores custam R$ 25 milhões, sendo
R$ 85 por habitante. Em Ferraz, cerca de R$ 58 foram pagos por cada morador para manter o poder Legislativo em funcionamento, a cidade possui 191 mil habitantes.
R$ 100. No primeiro município os 19 vereadores custam R$ 25 milhões, sendo
R$ 85 por habitante. Em Ferraz, cerca de R$ 58 foram pagos por cada morador para manter o poder Legislativo em funcionamento, a cidade possui 191 mil habitantes.
Já em Itaquá, cada um dos 366 mil moradores pagou, em média, R$ 36 para manter a Câmara Municipal. Segundo os dados, o Parlamento itaquaquecetubense gastou cerca de R$ 13 milhões no período.
(*Texto supervisionado pelo editor.)
