Por 10 votos a 7, o projeto de autoria do prefeito de Poá, Gian Lopes (PL), que visava a redução do número de vereadores de 17 para 11, foi rejeitado pela Câmara Municipal na noite de ontem, com a justificativa da maioria dos parlamentares de que tal medida diminuiria a representatividade do Legislativo poaense.
Além de solicitar a redução à Câmara Municipal de seis cadeiras de vereadores, o chefe do Executivo informou na última quinta-feira, o corte de 40% do próprio salário, da remuneração do vice-prefeito, Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos Indaiá e dos secretários municipais. Vale ressaltar que, na votação de ontem, apenas a redução no número de cadeiras esteve em pauta, sendo que ainda não há uma data para que o projeto com a diminuição nos salários do Executivo chegue a Casa de Leis e seja efetivada.
O parlamentar Edinho do Kemel (Podemos) alegou que a diminuição no número de cadeiras acarreta na falta de representatividade da Câmara, motivo pelo qual votou contra o projeto. "Aqui, Gian não tem vez. Há outras formas de reduzir gastos. A voz das ruas diz: Fora Gian", afirmou o vereador.
A proximidade que os poaenses têm com os vereadores foi a justificativa para o vereador Azuir Marcolino (PTB) votar contra o projeto de redução. "A cada 5 minutos as pessoas encontram vereadores nas ruas, a Câmara é próxima aos moradores de Poá. A primeira coisa que ele (prefeito Gian Lopes) tem que fazer é cuidar da casa dele", completou.