Executivo e Legislativo mogiano estarão em reunião na próxima terça-feira para discutir a falta de pagamento por parte da instituição Pró-Saúde aos ex-funcionários do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC) após a Organização Social (OS) deixar a gestão da unidade de saúde. A Comissão de Saúde da Casa de Leis convocou os secretários Chico Bezerra e Marcos Regueiro, das pastas de Saúde e Gestão, respectivamente, para pontuar e esclarecer questões relacionadas ao tema.
De acordo com o presidente da comissão, vereador Cláudio Miyake (PSDB), a intenção é ter esse contato sobre o assunto com o Executivo, sendo que o próximo trabalho do grupo é se reunir com os antigos trabalhadores da Pró-Saúde que ainda não receberam a rescisão contratual. "A reunião deve ocorrer na próxima terça-feira para que a prefeitura pontue essas questões", ressaltou Miyake.
Os problemas criados após a saída da Pró-Saúde da administração do HMMC preocupam os vereadores de forma quase unânime, principalmente pelo término próximo do contrato com outras unidades municipais de saúde, como é o caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Oropó.
O enfermeiro e parlamentar Rodrigo Romão (PcdoB) foi um dos que se disse atento e preocupado com a situação. "Está ficando uma novela mexicana. O contrato com a UPA do Oropó está para se encerrar mês que vem, como que vai ficar? Os funcionários estão preocupados e temerosos", questionou o parlamentar.
Novo encontro
Uma nova audiência com a Organização Social está marcada para acontecer no dia 20 de novembro com a presença de 27 funcionários que trabalhavam à época em que a organização era responsável pela Unidade Básica de Saúde (UBS) Alto do Ipiranga. Isso porque, anteontem, em uma audiência trabalhista realizada pela Justiça do Trabalho com o objetivo de discutir o não pagamento das verbas rescisórias dos funcionários, ficou acordado que os 27 funcionários serão convocados para a nova audiência.
*Texto supervisionado pelo editor.