O teatro oferece um espaço transformador para todos que atuam nele. É nesta direção que a ONG Social Skate utilizou o meio para também combater a exclusão social que tem crescido cada vez mais no Brasil.
Para tentar passar mais conhecimento aos seus alunos, a pedagoga da ONG, Leila Vieira, coordenadora do projeto Manobra do Bem Esporte, Movimento e Arte, juntamente com o grupo de teatro Criação Coletiva e os educadores Pâmella Carmo, Fernanda Furtado, Gustavo Moura e Flávio Ribeiro, trabalhou, por meses, com o elenco formado só por alunos da própria instituição, a dança, a arte circense, o balé e a arte cênica dando origem ao primeiro espetáculo: Amores do Sertão.
A peça vai contar a dor por meio do sorriso do provo nordestino. No cartaz do espetáculo está o seguinte texto: "Não é de seca e fome que esse povo vive, é de cultura e sabedoria viva. Dois seres encantados têm a missão de contar uma história passando por várias manifestações populares do Nordeste".
"Com este trabalho, a gente leva o teatro até aqueles que não têm condições de assistir a um espetáculo. Além disso, o nosso intuito é desenvolver as potencialidades artísticas desses alunos. O objetivo é estar cada vez mais próximos deles e ensinar cada vez mais a eles", contou Leila.
O espetáculo Amores do Sertão é o primeiro trabalho artístico criado pela instituição. Ele entra em cartaz, totalmente gratuito, no dia 27, às 19 horas, no Espaço Cultural Opereta, na rua Doutor Emílio Ribas, 168, em Poá.
O projeto conta com o patrocínio da empresa EDP Brasil, apoio da Instituição Cultural Opereta, Instituto EDP, Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad), Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CDMCA) de Poá e realização da ONG Social Skate.