Além de apresentar os conflitos que as obras propostas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) gerarão em Mogi das Cruzes, o arquiteto Nelson Batalha, membro da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes (AEAMC), também se posicionou contra a instalação da praça de pedágio na Mogi-Dutra (SP-88) - assim como população e autoridades - e questionou a legitimidade das audiências públicas realizadas pelo órgão estadual.
"Somos contra o pedágio, pois já contribuímos com a melhoria das vias por meio dos impostos. Querem passar a conta para os moradores de Mogi porque o Estado está falido", disparou Batalha. "Coloco em dúvida também a audiência pública, porque não atendeu os requisitos básicos".
O próprio edital que atualmente passa por consulta pública no site da Artesp (artesp.sp.gov.br) também foi criticado pelo representante da associação. "Falta detalhes no edital, saber qual o tipo de estrutura e quais as exigências técnicas são necessárias para as obras. Este é um erro grave e é um processo perigoso", cravou. (F.A.)