O diretor-geral da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Giovanni Pengue Filho, em entrevista, explicou que muitos detalhes apontados no projeto estão sendo analisados pela equipe técnica. Um dos pontos é o pedágio no km 45 da Mogi-Dutra, que pode mudar de lugar, de acordo com as pesquisas e sugestões dos moradores.
"Nós ainda estamos refinando a ideia do pedágio do km 45 e uma das preocupações é não segregar os bairros de Mogi do centro da cidade. Nós estamos mapeando para ver se os moradores possuem outras alternativas de chegarem ao município sem ser pela rodovia, para não existir apenas uma rota. Os estudos são exatamente para evitar isso'', disse Pengue.
Ele explicou que para cobrir os investimentos do projeto do litoral paulista é preciso ter uma receita de pedágio e isso será feito na Mogi-Dutra. Para retirar a praça da rodovia naquele ponto é preciso identificar uma nova posição. "Talvez nós tenhamos escolhido a praça em um local incorreto, mas qual seria o local mais correto e confortável para a população? Se os moradores acharem que o km 45 não é o adequado, eles podem nos ajudar a encontrar um novo ponto mais viável, através das sugestões'', apontou o dirigente.
Uma das opções apresentadas por Pengue para os moradores de outras cidades que passam pela Mogi-Dutra todos os dias, são os descontos progressivos para usuários frequentes da praça. Por essa modalidade, quanto mais o motorista passar pelo pedágio, mais descontos ele recebe no momento de realizar o pagamento.
Condemat
O prefeito de Suzano e presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Rodrigo Ashiuchi (PL), o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), o deputado estadual André do Prado (PL) e o deputado estadual Marcio Alvino (PL) fizeram um vídeo afirmando serem contra a implementação da praça do pedágio na Mogi-Dutra, pois, segundo as autoridades, o projeto deve impactar todos os moradores da região. (N.T.)