Mogi das Cruzes também estuda propostas para o destino dos resíduos sólidos da cidade, que poderá ser adotada para os próximos 30 anos. No momento, a equipe técnica da Prefeitura está analisando diversas propostas realizadas pelos moradores e também uma Parceria Público-Privada (PPP), apresentada em conjunto, pelas empresas de transportes CS Brasil e a de infraestrutura urbana Promulti.
O estudo técnico que possui um prazo de 90 dias para ser estudado, poderá se encerrar no começo do mês de setembro e deve apresentar um novo caminho para o descarte de lixo no município, que apresente um bom serviço e também viabilidade econômica, financeira e jurídica satisfatória.
Algumas sugestões foram apresentadas, como a PPP, que apresentaram três opções para a gestão dos resíduos sólidos. Uma delas é continuar levando os resíduos para o aterro sanitário na cidade de Jambeiro, no Vale do Paraíba, como ocorre atualmente com o lixo de Mogi, mas com adição de novos serviços.
A segunda opção é a criação de uma Unidade de Recuperação Energética (URE), equipamento utilizado em vários países, que aproveita o lixo como combustível para produção de energia mediante a combustão dos resíduos, alimentando uma turbina que gera energia para a cidade.
Já a terceira, é o envio dos resíduos para um aterro bioenergético, estrutura moderna para destinação final do material devidamente controlado, cujo combustível para a produção de energia é o gás metano, produzido na decomposição dos resíduos.