O anúncio de que a empresa indiana Mahindra coloca Mogi das Cruzes como principal cidade para uma possível nova unidade no Brasil agradou e recebeu apoio de entidades e representantes do município.
O prefeito Marcus Melo (PSDB), que vêm mantendo negociações com a multinacional "há algum tempo", segundo ele próprio, ressaltou o potencial da empresa, a qual classificou como uma das maiores fabricantes de tratores do mundo. Para o chefe do Executivo a instalação de uma empresa desse porte marcaria um novo momento econômico da cidade. "Atrair indústrias multinacionais coloca Mogi no centro das atenções, gera não apenas mais emprego, mas emprego mais qualificado, com melhores salários. E isso é fundamental para a economia, porque vai aumentar a demanda por comércio e serviços na cidade", completou Melo.
Além disso, segundo o prefeito, empresas como a Mahindra estimulam o que é uma das metas do programa Desenvolve Mogi: incentivar a inovação tecnológica da cidade e criar um ambiente propício para que as empresas invistam em novas tecnologias que as tornem mais competitivas.
Pensamento compartilhado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), por meio de seu diretor, José Francisco Caseiro, que afirmou que novos investimentos são sempre bem-vindos, ainda mais num momento de retração econômica. "Se confirmada a escolha de Mogi, a implantação de uma nova multinacional tem potencial para alavancar a recuperação do setor industrial, com geração de empregos e renda".
Outro entusiasta da vinda da Mahindra para Mogi é o presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Marco Zatsuga. Na visão do representante da entidade, a instalação de uma nova indústria certamente refletirá de forma positiva na economia da cidade, pois empregará pessoas que hoje estão fora do mercado e que poderão voltar a consumir. "Se o comércio vende mais, as fábricas precisam fabricar mais e, para isso, contratam". Segundo Zatsuga, quando uma empresa se instala, ela acaba atraindo fornecedores e os concorrentes também investem para não perder mercado. (F.A.)