A Pró-Saúde informou ontem que aguarda o julgamento do processo dos ex-funcionários do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), no dia 18 de novembro, após comparecer na audiência da Justiça do Trabalho. A entidade disse que apresentou os documentos solicitados pelo juiz e reforçou que a dívida da Prefeitura de Mogi é de
R$ 6,3 milhões.
A ação foi movida pelo Sindicato dos Enfermeiros, que chegou a solicitar o bloqueio de R$ 700 mil da instituição. Segundo a Pró-Saúde, o valor foi liberado após fornecer todas as informações e documentos para a Justiça do Trabalho.
A audiência de ontem propôs a conciliação entre o sindicato e a Pró-Saúde sobre as verbas rescisórias dos enfermeiros da antiga gestão do HMMC, mas não houve acordo. Por isso, o caso vai a julgamento em novembro.
Outro assunto que está pendente entre a prefeitura e a Pró-Saúde é a prestação geral de contas, que deve ser entregue até o dia 25 de setembro. A entidade garantiu que vai enviar a documentação dentro do prazo, como fez com as prestações de contas mensais.
Outras unidades
Nesta semana, os funcionários da Unidade Básica de Sáude (UBS) Alto Ipiranga informaram que receberam o aviso prévio, mas não os valores das rescisões. A entidade apontou que foi depositado um valor de R$ 375 mil em juízo e que aguarda uma audiência no dia 30 deste mês para encerrar as tratativas da UBS.
Em relação ao Samu, a Pró-Saúde informou que conversas estão em andamento com o Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu) para garantir o cumprimento das obrigações trabalhistas dos colaboradores.