O Estúdio Municipal de Áudio e Música (Emam) completa hoje quatro anos de funcionamento. O equipamento, que é o primeiro estúdio público de gravações da cidade, já foi responsável, ao longo de sua trajetória, pelo registro de 64 projetos, desde CDs musicais até obras de acessibilidade literária, como audiolivros, audiopoemas e também projetos de preservação da memória cultural do município.
Além dos 64 projetos finalizados, há outros três aprovados em editais passados em fase de produção e mais 12 que serão gravados em breve, sendo dez aprovados no edital aberto em 2019 e outros dois EPs que resultam do Prêmio Jovem da Música - Feem, das edições de 2018 e 2019.
A seleção de projetos para gravação no Emam se dá por meio de editais, que são abertos e disponibilizados a todos os artistas locais. Uma comissão faz a análise das propostas inscritas e, com base em critérios técnicos, emite a lista dos contemplados.
Desde que foi inaugurado, o Emam já abriu quatro processos seletivos. Neste ano, a seleção se estendeu entre 12 de abril e 31 de maio e culminou com a aprovação de dez projetos, sendo sete da modalidade CD autorial, dois CD cover e um da modalidade artista mirim, que foi uma novidade no edital de 2019.
Também neste ano aconteceram diversos lançamentos de CDs gravados no Emam durante a programação de festivais e agenda de eventos do município. Foram quatro lançamentos no Festival de Verão e outros cinco durante a programação do Festival de Inverno Serra do Itapety.
"Poucas cidades têm um equipamento como o Emam e também essa política de total suporte ao artista, desde o momento em que ele inicia a gravação do seu projeto até o lançamento do seu trabalho. Este é um diferencial da cidade e prova do respeito e do estímulo que temos com a produção cultural local", destacou o secretário municipal de Cultura e Turismo, Mateus Sartori.
O Emam nasceu a partir de diálogos com a classe artística, realizados pela Secretaria de Cultura e Turismo, no âmbito do programa Diálogo Aberto. O estúdio possui 73,10 metros quadrados de área construída, divididos em três partes: sala técnica, sala A de gravação e sala B de gravação.
O espaço é climatizado, possui tratamento termoacústico e está equipado com o que há de mais moderno no mercado, visando atender a todas as necessidades específicas das produções audiofonográficas. Nele, é possível gravar desde produções individuais, instrumento por instrumento ou até mesmo produções maiores como corais, bandas, grupos e outros.
O espaço oferece ainda a possibilidade de gravação ao vivo de diversos instrumentos, todos monitorados devido à possibilidade de captação de 16 canais simultâneos, além de ter uma sala separada para a captação de algo mais sensível. É possível, por exemplo, haver uma orquestra gravando na sala A e, simultaneamente, um violonista gravando na sala B. O estúdio conta ainda com equipe técnica disponível.
O equipamento foi construído no piso superior do Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos (Museu dos Expedicionários) e funciona de terça-feira a sábado, das 8 às 17 horas em dias úteis e, aos sábados, das 10 às 17 horas.