Alguns municípios do Alto Tietê continuam adiando a implantação do programa Atividade Delegada. Diante da crise, prefeituras que implantariam a ação neste ano, deixaram para dar início a ação a partir de 2016 e outras estão em tratativas para aumentar o número de policiais militares nas ruas. Na região, apenas Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim e Poá contam com o programa, que gerou um impacto de R$ 80 mil por mês aos cofres públicos no ano passado.
Com a proximidade do Natal, os centros comerciais ganham intenso movimento de consumidores, o que é um "prato cheio" para os ladrões. Por isso, as administrações municipais que não tem a Atividade Delegada prometeram intensificar a segurança nos comércios com o trabalho dos Guardas Civis Municipais (GCMs).
A Atividade Delegada é o chamado "bico oficial", em que policiais militares ganham uma gratificação para trabalharem nos dias de folga e contribuírem no combate ao mercado clandestino, como a comercialização de produtos piratas, além de reforçar o policiamento nos municípios podendo atuar em qualquer situação onde houver crime. Geralmente, o programa é intensificado nos períodos de maior movimento no comércio, que é o fim de ano.
Mogi foi a primeira cidade da região a adotar a iniciativa, em 2011, sendo uma das pioneiras do Estado. Depois, Biritiba Mirim, Guararema e Poá também implantaram o programa. 
No ano passado, a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos informou que, neste ano, a Atividade Delegada seria implantada, porém, a nova estimativa é que tenha início só em 2016. Itaquaquecetuba também não conta o programa, mas a prefeitura adiantou que está em fase de levantamento de custos para a possível implantação. Suzano adiantou que está em processo de convênio com o Estado para tentar implantar o programa na cidade.