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Documentação, registro e salvaguarda dos grupos de congada e moçambique de Mogi das Cruzes ó que faz a Casa do Congado, ponto de cultura criado em 2010, com um acervo fotográfico e audiovisual que cresce a cada ano. A partir desse vasto material, foi inaugurada, em 2012, a primeira exposição "Congada Popular Brasileira", que a partir de amanhã chega a sua quinta edição, abrindo a programação do IV Festival de Arte Popular do Alto Tietê. O Casarão da Mariquinha (rua Alfredo Cardoso, 2, largo Bom Jesus) recebe o evento até o dia 7 de maio. A entrada é gratuita.
Segundo o idealizador da exposição, Déo Miranda, no primeiro ano banners contavam a história dos seis grupos que existiam na época, já, nos dois anos seguintes, dois novos grupos surgiram e a exposição reuniu acessórios e instrumentos originais, como bumbo, caixa de centro e bastões.
No ano passado, o destaque foi o material fotográfico produzido por Danilo Duvilierz, fruto da parceria da Casa do Congado com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). "Há pelo menos uma foto de cada grupo de Mogi: Congada Marujada de Nossa Senhora do Rosário, Congada de São Benedito de César de Souza, Moçambique de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, Congada de Santa Efigênia, Congada do Divino Espírito Santo, Congada Batalhão de Nossa Senhora Aparecida, Congada de São Benedito do Santo Ângelo e Moçambique Capela Santa Cruz. E o Danilo transitou também pelo Vale do Paraíba", destaca Miranda.
Este ano, além do trabalho produzido por Duvilierz, participa da exposição o jornalista e fotógrafo Pedro Chavedar. "Ele está sempre presente nos eventos como a coroação do rei do congo, e tem um material interessante", avalia o idealizador do projeto. O fotógrafo diz que a experiência mexeu com sua memória afetiva, trazendo lembranças das idas com o pai na infância para a Entrada dos Palmitos e a quermesse da Festa do Divino. "A experiência sempre é muito gratificante e emocionante. Tenho uma relação pessoal bem íntima. Me remete à minha infância e a vários momentos de minha vida. Ver aquela tradição não se perder, a emoção nos rostos e a fé é algo muito forte", ressalta o fotógrafo.
Chavedar destaca a importância deste resgate cultural. "A cultura precisa e necessita ser exposta, mostrada, resgatada, estudada, pesquisada, respeitada. Mogi não tem uma cultura popular forte, seja por preconceito ou descaso. O Casarão da Mariquinha e o Festival são um sopro de cultura e de uma experiência que todos precisam ter", conclui. Veja a programação completa do Festival, que segue até 7 de maio, no site www.malungapc.com.
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