Os organizadores da Feira Literária Itinerante Poaense (FLIPoá) se encontram hoje, às 19h30, para mais uma reunião de organização da segunda edição do evento. O encontro é aberto para participação de qualquer cidadão que tenha a intenção de contribuir com a realização do projeto. A organização atualmente é formada pelo Partido-Movimento RAiZ Movimento Cidadanista Poá-SP, Associação Cultural Opereta, Grupo Esperança e Instituto de Formação Política Augusto Boal (IFAB), entre outras pessoas que não são ligadas à Organizações Não Governamentais (ONGs).
A atividade desta terça-feira será realizada na rua Maria Janoni Novazzi, 87, centro de Poá. Mais informações pela fan page FLIPoá, pelo telefone 95303-4042 (Magno Oliveira) ou pelos e-mails [email protected] e [email protected].
Em reuniões anteriores decidiu-se que a próxima FLIPoá será no Jardim Nova Poá, no dia 21 de maio, das 10 às 18 horas. A partir do encontro de hoje serão definidos a programação e outros detalhes, como o início à campanha de doação de livros, que serão distribuídos durante o evento. As doações, segundo Magno Oliveira, membro da RAiZ e do IFAB, vão viabilizar a implantação de dois pontos de leitura na cidade, sendo um na Vila Sopreter e outro no Jardim Nova Poá por meio do projeto Livroteca. Estas propostas foram apresentadas e discutidas durante o fórum com o tema "Bibliotecas", realizado, em julho de 2015, que deu origem ao evento.
"Um dos principais aspectos da FLIPoá será a inclusão social, faremos um evento para todos os públicos. O outro é a democratização da leitura", afirma Oliveira. Nesta segunda edição, segundo ele, o foco deve ser ainda maior na literatura.
Prática social 
A expectativa é que o evento alcance um número maior de pessoas que não têm um contato mais próximo com arte e cultura. "Será uma realidade diferente da feira anterior, que fizemos na Vila Sopreter, mais próxima da região central. Nova Poá fica em uma zona periférica, com muitas pessoas em vulnerabilidade social, e é este público que queremos atingir. A FLIPoá tem a questão social como carro-chefe, a ideia de algo para todos não seja só discurso, mas a prática", explica Oliveira.