A pianista e compositora Juliana Cardoso sobe ao palco do Teatro Vasques nesta terça-feira, às 20h30, acompanhada de Abner Paul (bateria) e João Benjamin (baixo). O trio iniciou seus trabalhos em 2015 quando a pianista retornou ao Brasil após uma temporada na Europa, e vem atuando intensamente na cena musical de São Paulo e região. No repertório, composições e arranjos de Juliana. O grupo entrará em estúdio para a gravação de seu primeiro álbum ainda em 2016.
O Vasques fica na rua Dr. Côrrea, 515, largo do Carmo. Os ingressos custam R$ 15 (inteira) e R$ 10 (antecipado). Os interessados podem adquiri-los no Bar do Fernando (rua Fausta Duarte de Araújo, 191), entrar em contato pela página de Juliana no Facebook (facebook.com/julianacardoso.music) ou pelo telefone 99623-7363. 
Aproveitando o ensejo do Dia Internacional da Mulher, artistas mogianas de diversas vertentes vão expor seus trabalhos no saguão do Vasques, que abrirá suas portas ao público a partir das 19h30. A intenção é mostrar um panorama da arte realizada por mulheres. 
Entre a música clássica e o jazz, a música brasileira e a salsa, a pianista e compositora mogiana teve uma formação bastante eclética. Juliana é bacharel em Artes da Performance Jazzística com habilitação em Piano pela Newpark Music Centre, em Dublin (Irlanda).
Ela iniciou sua trajetória na música aos 7 anos, com aulas particulares de piano em Mogi. Em sua formação consta ainda a Faculdade Internacional de Música Souza Lima & Berklee e a EMESP Tom Jobim, onde estudou, respectivamente, o piano no jazz e na música brasileira e composição contemporânea.
Miscelânea 
Como pianista profissional Juliana esteve presente em diversos contextos - entre big bands, trios e quartetos -
tocando estilos musicais variados, como jazz, bossa nova, choro, música brasileira instrumental, música erudita e salsa. Para a musicista mogiana, essa mistura de influências é fundamental para alimentar seu processo criativo com as mais variadas ferramentas, buscando assim uma arte universal, livre de taxativos que a limitem em um estilo específico.
Esta miscelânea cultural fica evidente nas composições de Juliana, que misturam conceitos diversos e arriscam-se em instrumentações variadas, como piano solo, trio, quinteto e até mesmo octeto. A exemplo, "Afrinco" - inicialmente uma peça para piano solo composta sobre um solo do lendário baterista Elvin Jones - e "Pentas" - composta por ela dentro da estética da música erudita contemporânea, escrita para octeto.