O corpo como lugar de passagem e transitoriedades. Permeável e provisório. O corpo como palco de embate e expressão. Criação permanente de si. Este é o tema trabalhado por Fernanda Moretti Arte do Movimento, celebrando o primeiro ano com a nova marca. Lançado em outubro de 2015, "O Corpo" volta ao palco do Teatro Vasques, em Mogi, neste domingo, às 19 horas.
Os ingressos têm o valor de R$ 20, com meia-entrada para quem comprar antecipadamente ou com flyer da escola. Mais informações pelos telefones 4798-1747 (teatro) ou 2378-4250 (escola). O Vasques fica na rua Dr. Côrrea, 515, largo do Carmo. Saiba mais no site fernandamoretti.com.br. 
O espetáculo marca uma transição conquistada pela evolução de 18 anos do Projeto Dançar. São 18 anos de história somados ao frescor de um primeiro ano de nascimento da escola Fernanda Moretti Arte do Movimento. A estreia no ano passado dá início a uma trilogia que vai ser composta ao longo de três anos com o próprio "O Corpo" (2015), "A Dança do Universo" (outubro de 2016) e "A Música" (2017).
Dança clássica, contemporânea, jazz dance, sapateado americano e dança do ventre compõem "O Corpo". Na primeira parte, os bailarinos apresentam o corpo biológico, seguindo para o corpo em movimento e sua relação com o mundo, destacando os sentidos. A partir daí, o corpo emocional e seus filtros que são tanto biológicos quanto relacionais, finalizando com o ventre na realização máxima do ser que é reproduzir a si mesmo.
Com trilha sonora diversa, a maioria das cenas terá a intervenção do vídeo de Alessandro Silva, num total de uma hora e dez minutos de duração ininterrupta, abrangendo coreografias para crianças a partir dos quatro anos de idade, e também adultos e bailarinos profissionais. A diversidade em diálogo e harmonia são os pontos fortes dos espetáculos de Fernanda Moretti.
No primeiro ato, haverá uma suíte clássica de 15 minutos com breves solos das alunas de balés de repertório e Pas de Deux, curso ministrado por Cleiton Costa. A direção é de Fernanda Moretti e as coreografias de Jaqueline Vieira, professora e integrante da Cia. Grupo Raça; de Miria Sayuri, professora registrada da Royal Academy de Londres; de Jaque Viê, Ingrid Catarine, e também das alunas Carla Gonçalves e Bia Pozo, estimuladas pelas aulas de Criação Coreográfica.
Formação
A escolha do tema, segundo Fernanda Moretti, justifica-se por sua conexão com um tempo de tantas relações virtuais e a supervalorização do corpo apenas como imagem. A escola aplica o ensino da dança associado à educação somática, ou seja, traz técnicas corporais para que o praticante tenha uma relação ativa e consciente com o próprio corpo em seus aspectos físico, psíquico e emocional.