Nesta quinta-feira, o grupo de dança Cia. Discípulos do Ritmo estará em Guararema realizando a "Jam de Danças Urbanas". O show, que promete muita interação entre dançarinos, público, ambiente e som, começará, às 15 horas, no Centro de Convivência do Idoso Dácio de Souza Franco, localizado na rua Dr. Falcão, 409, região central.
A atividade faz parte do cronograma do Circuito Cultural Paulista, programa de difusão cultural do governo do Estado, que movimenta a agenda dos mais de cem municípios participantes.
Pela primeira vez em Guararema, a companhia também vai se apresentar em Suzano, no próximo dia 31, às 19 horas, no Centro Cultural Colorado Monteiro Lobato (rua Domingos Vitorino, 68, Jardim Cacique). A "Jam de Danças Urbanas" possui classificação livre.
"Esse show é uma intervenção parecida com um flash mob e a ideia é trazer o público para dentro da prática, mas de uma forma espontânea e natural", explica o diretor do espetáculo, Frank Ejara. "Quem for conferir e participar da intervenção pode esperar muita descontração e ter certeza de que vai se divertir", afirma.
O projeto "Jam de Danças Urbanas" procura trazer a dança, principalmente a dança de rua (street dance) para mais perto dos seus praticantes e do público em geral, envolvendo atividade física, interatividade e aprendizado com ênfase na pesquisa corporal, no universo criativo e nas experiências adquiridas nessa improvisação. Além de Ejara, a intervenção conta com uma equipe composta pelo DJ Niko e oito dançarinos da companhia.
Companhia
A Cia. Discípulos do Ritmo já possui uma trajetória consolidada. Há 17 anos no meio artístico, o grupo formado em 1999 já criou sete espetáculos e passou por diversos países da Europa, além de ter viajado pelo Brasil. "As inspirações para os espetáculos são diversas. Eu, como diretor, sempre procuro me inspirar em qualquer coisa, pode ser um livro, um filme ou uma música, por exemplo", conta.
Ejara explica que as performances do grupo passam por temas cotidianos, como em "Tá Limpo", criado em conjunto com o coreógrafo alemão Storm em 2001; críticas sociais, como em "Urbanoides 2.0"; e até intervenções com influências da dança contemporânea, como "Fresta". "A dança é uma grande forma de integração social, de aproximação das pessoas e só depois temos o lado crítico", completa.