Que tal dedicar algumas horas para assistir a um longa-metragem e após a exibição conversar sobre a produção? Esta é a proposta principal do projeto Contracine,que depois de uma pausa de quatro anos, retoma hoje com a exibição de um filme do diretor americano Quentin Tarantino. O evento será realizado às 20h30 no Complexo, localizado na rua Senador Dantas, 484, no centro de Mogi das Cruzes. Os ingressos custam R$ 5, com consumação à parte. Mais informações podem ser obtidas pela página de mesmo nome no Facebook.
Quem decide o filme que será exibido é o público. Para isso, na página do evento, intitulado "Contracine - Tarantino Project", no Facebook, há uma lista de longas-metragens do cineasta, como "Pulp Fiction", "Cães de Aluguel", "Bastardos Inglórios", "À Prova de Morte", "Django Livre", "Jackie Brown", "Kill Bill: Volume 1" e "Kill Bil: Volume 2". Até o momento a produção que está na frente é "Pulp Fiction", de 1992, que conta com os atores John Travolta, Uma Thurman e Bruce Willis no elenco.
De acordo com Elmo Odorizzi, um dos responsáveis pela iniciativa, a ideia de retomar a iniciativa surgiu da necessidade de ocupar o Complexo com atividades culturais. "O espaço está aberto há um mês e até o momento já teve várias atividades diversificadas, como exposição de fotografia, discotecagem e tributo ao David Bowie, que morreu no início do ano. A ideia de retomar o Contracine com um filme do Tarantino surgiu pelo fato de ele ser consensual ao agradar todos os tipos de público", comenta
Ainda segundo Odorizzi, a participação de pessoas no Contracine é aberta: "O formato do projeto é orgânico. Antes, eu e um dos meus irmãos tocávamos a iniciativa. Esta primeira edição tem a participação do Luiz Fernando Nunes, porém, está aberta para quem tiver interesse em participar. Depois da exibição do filme do Tarantino, inclusive, teremos uma discotecagem com as músicas das produções dirigidas pelo cineasta", revela ele, que encabeça o Complexo em parceria com João Odorizzi e Daniela Rúbia Camargo de Almeida.
Programação
Com um mês de funcionamento, o Complexo ainda está com a programação indefinida, porém, há a possibilidade de que saraus também sejam realizados no local. "Penso em voltar a fazer saraus em parceria com o William Ferro, nos moldes que fazíamos no Campus 6. Além de recitar poesias, as pessoas escreviam e desenhavam na hora. A ideia é elaborar algo nesse formato", finaliza.